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domingo, 17 de maio de 2009

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Carolina Morais

Apalpar o que se t(r)oca

Com a alma de menino

Doce, perdido

No vão de idéias tolas

Infinito de luz

Memória machucada pelo tempo

Há de vir perfumar

O ambiente carente de pensamentos

Felizes...

Canções de amores perdidos

Loucura andarilha em plasma-cor

Ventos gélidos percorrem

A novíssima derme

De poros dilatados

Pêlos em riste

Eriçados

Choram pelo bafo escuro

Não há a falta

Comedida

Não há o excesso

Profundo

Não há proteção

Que não seja

Desigual

Da fogueira

Tem-se o pouco de claro

Um pouco de tudo

Que não é vivo

Perde-se agora (ou depois)

A esperança profunda

Em desconforto

E o menino anda

E o menino vive

E o menino se esconde

Só.

6 comentários:

  1. Ola Carol belo blog, vou segui-lo e voltar mais vezes.
    Um beijo de luz e boa semana
    Isa

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Amiga Carol é sempre com grande alegria que retorno para este importante espaço. Honrado e feliz. Quero agradecer sua amizade, atenção e gentileza. Muito obrigado! Parabenizo você pela harmonia e qualidade deste trabalho. Grande tema, ótima escolha, belissimo texto, uma preciosidade, relevante, gostei. Valeu ter passado aqui. “Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Cora Coralina. Encontrar-nos-emos sempre por aqui. Aguardo sua visita, passa lá! E volte sempre! Tenha um agradável e feliz fim de semana. Muita paz, brilho, proteção e sucesso. Tudo de bom, prosperidade... Fique com Deus. Forte e caloroso abraço.
    Valdemir Reis

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"Sou demasiado orgulhoso para acreditar que um homem me ame: seria supor que ele sabe quem sou eu. Também não acredito que possa amar alguém: pressuporia que eu achasse um homem da minha condição."
Nietzsche