Páginas

domingo, 11 de abril de 2010

Recomeço

Raspando capa fina de sementes
O agora vira o eterno bem distante
Comigo? -Sonhos!
De tarde arranco verde caminhar
Asas pontiagudas
Anunciam: Recomeço!

Carolina Morais


[Cypresses, Vincent van Gogh, 1889]

9 comentários:

  1. [possibilidades e impossibilidades, são meros termos, relativos, na palavra que nasce para ser poesia]

    um imenso abraço, Carol

    Leonardo B.

    ResponderExcluir
  2. Genial poema.

    Beijo, bailarina!

    ResponderExcluir
  3. Eu digo sempre q recomeçar é sempre muito dolorido,exeto q ñ tenha ficado nada para ser resolvido.
    Beijokas.
    Eu ameiiiiiiiiiiiiiiiii

    ResponderExcluir
  4. Você tem que colocar mais Van Gogh nos seus poemas. Lindos, claro.

    Te amo.

    ResponderExcluir
  5. Carol que delícia, me vi como uma heroína, numa manhã fria mas que promete sol por sua densa névoa, olhando o horizonte do coração, respirando fundo entre sorrisos de bocas fechadas, e dizendo: recomecço agora!
    e vamos nessa menina no trem do agora!

    ResponderExcluir
  6. Deixa te dizer, que com um atrasinho, postei a resposta sobre o animal selvagem pra vc e pra Betina. Vai lá minha nega que vc me fez pensar. Mas lê a resposta da Betina
    bjão e boa semana
    as comadres!

    ResponderExcluir
  7. As asas pontiagudas não servem para outra coisa se não rasgar o céu.
    De lá cairão as estrelas que abrilhantarão a noite.
    Um belo texto, Carol! :)
    Um beijo!

    ResponderExcluir
  8. Carol Desmondier, minha amiga escritora, esse poema cabe perfeitamente no momento que vivo agora. Recomeço de mim. Te amo.

    ResponderExcluir
  9. CAROL, VOCÊ ESCREVE DIVINAMENTE BEM. PARECE QUE QUANDO ESCREVE VAI FLUTUANDO NAS NUVENS. BEIJÃO TE AMO MUITO

    ResponderExcluir

"Sou demasiado orgulhoso para acreditar que um homem me ame: seria supor que ele sabe quem sou eu. Também não acredito que possa amar alguém: pressuporia que eu achasse um homem da minha condição."
Nietzsche