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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Oratório




Carolina Morais

Banha a alma

Com benta água

Turva o pecado

Entre os mofos

Da madeira

Sacristia infundada

A cruz elevada ao fim

Traças que hão de comê-la

No eterno pesar de duras penas

Negras

Raio discreto

Surge do vitral incompleto

Peças do passado

Condene a batina

Enfim

Luz sombria

Guarda ave-marias

Robustas e opacas

No gesso que um dia

Rachará levemente

No

Eterno

De

ti

3 comentários:

  1. Lindo amor, você como poeta é uma ótima atriz, uhehueuheuhe. Uma verdadeira artista você, te admiro demais.


    Te amo também.

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  2. Obrigada, meu amor! É muito bom estar com você e receber esse seu apoio! Eu te Amo! ;@

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  3. Amiga Carol volta e meia, olha eu aqui novamente, passando para agradecer sua atenção, gentileza e amizade. Acredito que a verdadeira amizade nunca se desgasta, portanto assim quanto mais se dá mais se tem. Aproveito para compartilhar com você de Esmeralda Ferreira Ribeiro;
    “ Força de viver...
    Grita ao mundo
    a tua alegria,
    a tua generosidade,
    a tua disponibilidade,
    a tua força de amar.
    E daí,
    a tua confiança,
    a tua esperança,
    a tua disposição de lutar.

    Diz-lhe
    que vale a pena viver,
    que a grandeza está no ser,
    e é preciso acreditar
    que a vida é causa maior.
    E assim,
    o efêmero vai passar,
    mas o que fizeres de perene
    jamais se pode perder,
    é autêntico valor.”

    Obrigado por sua visita, a casa é nossa, volte sempre! Também de todo coração votos de um excelente e animado fim de semana. Paz, saúde, proteção, prosperidade e muitas bênçãos. Fique com Deus, um forte e fraterno abraço. Brilhe sempre!!!
    Valdemir Reis

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"Sou demasiado orgulhoso para acreditar que um homem me ame: seria supor que ele sabe quem sou eu. Também não acredito que possa amar alguém: pressuporia que eu achasse um homem da minha condição."
Nietzsche