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quinta-feira, 22 de outubro de 2009







Chuva
Carolina Morais

Foi cheiro de grama
Terra molhada
A saudade dos sonhos
O canto dos anjos

E a nuvenzinha
sozinha
no canto
Aguarda
com amor
O vento inebriante

E em teu seio, eu fico
sozinha
tímida
entregue ao mormaço

Deixa-me aqui
Até que chova
e que chova
em ti
a eternidade.

Um comentário:

  1. Carol, queria saber se posso postar suas poesias no meu blog?
    bjinho :**

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"Sou demasiado orgulhoso para acreditar que um homem me ame: seria supor que ele sabe quem sou eu. Também não acredito que possa amar alguém: pressuporia que eu achasse um homem da minha condição."
Nietzsche