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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Abstinência

Hopper, 11 a m 1926

Sol
Silêncio
Não há mais luzes na cidade
O mundo se calou
Ao meu redor
Dor
Sinto sede
Sinto um nada
Um vazio que preenche a sala
Não há mais ar para dois
Sufoquei

Carolina Morais

Um comentário:

  1. Olá! boa noite!
    Quando o mundo se cal, minha cara, nós conseguimos ouvir o silêncio!!
    Então sentimos o peso da solidão ainda mais forte! Parabéns pelo poema e por tudo o que andei a ver por aqui. Resolvi seguir.
    Um abraço.
    M. Emília

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"Sou demasiado orgulhoso para acreditar que um homem me ame: seria supor que ele sabe quem sou eu. Também não acredito que possa amar alguém: pressuporia que eu achasse um homem da minha condição."
Nietzsche