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sexta-feira, 19 de julho de 2013

A vida em seu pulsar
Morning(1884), Edvard Much
despeja sonhos em latinhas de alumínio

Fechei meus olhos e desejei garrafinhas
de vidro
de sorrisos
de gotinhas de fé

Sinto no peito
carne

Sinto na carne
sangue

E o que era amargo 
virou doce
O passado não é mais tão distante

Amanheci.

Carolina Morais

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"Sou demasiado orgulhoso para acreditar que um homem me ame: seria supor que ele sabe quem sou eu. Também não acredito que possa amar alguém: pressuporia que eu achasse um homem da minha condição."
Nietzsche