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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Rajás

Raja Ravi Varma oil painting.
Há um nada que trepida dentro do peito cansado
A espada enferrujada disputa espaço com adagas de uma rani qualquer
A beleza que sopra o tempo já não se esconde do sol
E a noite que adormece embalada por uma canção antiga
Desperta os anjos que dançam valsas raras no céu

A vida passa como olhos que piscam para a luz
O que é meu pertence ao espaço que não mais habitarei
Há um fim desde o começo

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"Sou demasiado orgulhoso para acreditar que um homem me ame: seria supor que ele sabe quem sou eu. Também não acredito que possa amar alguém: pressuporia que eu achasse um homem da minha condição."
Nietzsche