Herói dos Helenos
Estrelas de vento
Eis-me aqui
Herói do Helenos
Peito aberto
à espera da espada
de prata de outrem
Trago comigo o orgulho
o sentido sublime
A vida que se vai
esvai-se com o tempo
Finco pé na beira do abismo
E sinto o vento na pele descoberta
o que sobra da armadura de ferrugem
é o vento que dá vida à minha estrela
solitária no céu açucarado
Lembro-me do que não vivi
A saudade carcome os últimos momentos comigo mesmo
A lágrima de sal
desce e arde e escorre
levemente
pelas rugas das maçãs
do rosto meu
que aos poucos formam atrito
com meu passado
Eu?
-Já não mais sou completo!
Estrelas de vento
Eis-me aqui
Heróis dos Helenos
Fecho-me sozinho, dentro de quartos-de-pedra
Sufocado sinto-me hoje
Combustão de sentimentos
Guardados por recursos finitos
engavetados no sol de meio-dia
Sou eterno
Ontem
Estou guardado no vão de estrelas
de brisa
de mar
de maresia nebulosa
de ar impuro
Traga-me à cena da vida
Mostre-me o eterno
o vão deste abismo que hoje abriga
o ser selvagem
A saudade denuncia o pesar de minha fraqueza
Ponto fraco é coração
bate sem forças, sem esperanças
Não vê futuro no breu do meu abismo colorido
coloridinho
pelo poeta de armadura
Vejo hoje apenas o brilho discreto
que emana de minhas estrelas de vento
Estive aqui
Esqueça
Devaneios de um herói
Herói dos Helenos.
Estrelas de vento
Eis-me aqui
Herói do Helenos
Peito aberto
à espera da espada
de prata de outrem
Trago comigo o orgulho
o sentido sublime
A vida que se vai
esvai-se com o tempo
Finco pé na beira do abismo
E sinto o vento na pele descoberta
o que sobra da armadura de ferrugem
é o vento que dá vida à minha estrela
solitária no céu açucarado
Lembro-me do que não vivi
A saudade carcome os últimos momentos comigo mesmo
A lágrima de sal
desce e arde e escorre
levemente
pelas rugas das maçãs
do rosto meu
que aos poucos formam atrito
com meu passado
Eu?
-Já não mais sou completo!
Estrelas de vento
Eis-me aqui
Heróis dos Helenos
Fecho-me sozinho, dentro de quartos-de-pedra
Sufocado sinto-me hoje
Combustão de sentimentos
Guardados por recursos finitos
engavetados no sol de meio-dia
Sou eterno
Ontem
Estou guardado no vão de estrelas
de brisa
de mar
de maresia nebulosa
de ar impuro
Traga-me à cena da vida
Mostre-me o eterno
o vão deste abismo que hoje abriga
o ser selvagem
A saudade denuncia o pesar de minha fraqueza
Ponto fraco é coração
bate sem forças, sem esperanças
Não vê futuro no breu do meu abismo colorido
coloridinho
pelo poeta de armadura
Vejo hoje apenas o brilho discreto
que emana de minhas estrelas de vento
Estive aqui
Esqueça
Devaneios de um herói
Herói dos Helenos.
4 comentários:
Tipo, eu ia dizer, te odeio, porque tu escreve bem, e te odeio, porque nao consigo escrever assim...Mas te entendo, e sua poesia é bem feita. Sem hipocrisia ou por querer agradar, eu nao escrevo coisas assim e nao me vejo escrevendo coisas assim, mas quem me dera...as pessoas sao como sao porque o mundo gira nao?
Foi bom saber que tens um blog, e que melhor do que isso que tens poesias...Abraço, heroína.
E você é a minha heroína!
=********
Obrigada Nathan!Fico muito feliz em saber que gostas da minha poesia! Vou lá visitar você também. Volte sempre! Abraços! =]
Amooor lindo! ;***
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