quarta-feira, 31 de março de 2010

Água mexida

Poesia é que nem água
mexida na vida do poeta
É o cheiro de chuva
e a lama e a grama

Indecisão de procura
Inveção de amores
Exposição de dores

É um circo aberto
É uma vida sozinha
É um livro em branco
          
É a cruz que habita
a imensidão que se esconde
do fundo de tudo
E o tudo
assim
vira nada
E o nada
enfim
fica mudo

C.M

  [imagem do google]

10 comentários:

Eduardo Porto disse...

Linda poesia, anjo.
Logo você que detesta água mexida. hehe

Te amo.

João A. Quadrado disse...

[poesia não passa dum anagrama incompleto de... vida!]

um imenso abraço, Carol

Leonardo B.

Carol Morais disse...

Eduardo: Obrigada pelo carinho. Também amo você.

Leonardo B.: É um imenso nada que reflete tudo....é um verdadeiro anagrama de vida! Grande abraço!

Anônimo disse...

Carol, sua graça me chamou aqui, e foi muito forte esse chamado.

Que poema mais gostoso, que faz a gente entender, nessa cabeça dura que tremos, que tudo não passa de uma grande brincadeira. Então...será que dava pra gente apenas viver?

Gostei demais dos teus comentários....

Carol Morais disse...

Walkyria querida, o tempo nos ajuda a entender nossa alma, o grande problema é que o mesmo tempo faz com que nossa alma fuja de nossos entendimentos. E aí, o que fazer? Nós fazemos poemas e os outros não sabem viver.

Grande beijo!

Unknown disse...

me mata de orgulhoooooooooooo
by priscilla freire

Anônimo disse...

A poesia são essas sensações mais puras que nos acometem. Lindo poema!

Fiquei feliz com sua visita e gentil comentário, obrigada, moça.

Gostei do seu blog, todo de balé =)!

Beijo.

Carol Morais disse...

Obrigada Lara, eu que fico feliz com seu comentário!

Beijo

Priscilla: Bixa luxo! Obrigada pela visita! ;*

Anônimo disse...

Lindo!!!
Sua sensibilidade é bem visível minha linda.
Beijokas.
Feliz Pásoca!!!

Carol Morais disse...

Minha sensibilidade só é percebido por aqueles que são ainda mais sensíveis, como você minha amiga!
Feliz páscoa!