Ao vento que sopra
ligeiro e doce
Sou passageiro
Sou mar aberto
Imensidão de pensamentos
Tolos, convexos
Afogo-me no rio
de memórias que virão
o dia morrendo
estrela brilhando.
O eu solitário
vaga decomposto
O eu solitário
vaga decomposto
guardando no bolso
meus sonhos
e minhas crises
existenciais
Carolina Morais
18 comentários:
Poetas e seus bolsos profundos.
Beijos.
Eis-me....mar aberto.
carol, mas tu és uma queridaaaaaa viu!!
Eu adoroooooooo vc imensamente!
Um abraço minha flor!
que bom te ler.
Maurizio
Oi, Carol.
Poema-questionamento-definição. Haverá poeta que não tenha bolsos profundos e crises existenciais? Acho que é exatamente destas que advém os poemas.
Adoro o som desses sininhos...
Beijo grande,
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com
Lindo poema, adoro poemas de vento. O vento sopra lá nos dias genéricos também, vento da liberdade, de vento no cabelo.
Concordo com o Ivan, poeta vai ter sempre crise existencial e bolso, para guardar todas as lembranças e palavras achadas pelo caminho.
Beijo grande linda
Poema lindo com palavras tão simples. É um dom seu.
Beijos distantes...
Ah, adorei teu mar aberto, ele começa onde acaba meu céuAberto. Por isso estou sempre pertinho, no bolso da minha fada.
Passei pra deixar um abraçãooooooooooo, nessa amiga que me é tão querida!!!!!!
Sonhos e crises
no mesmo bolso?
Soluções à vista! : )
Beijo,
doce de lira
Lara,
Os poetas tem bolsos tão fundos e tão fundos...há uma porção de coisas dentro deles. Há uma porção imensa de vida ao redor dos poetas.
Sil,
você que é querida! Dona das aspas que eu fico copiando na minha alma!
Um beijão
Maurizio,
pois volte sempre. Você é super bem-vindo! =)
Ivan,
eu também adoro esses sininhos! rsrs. Eu via nos outros blogs e me apaixonei. rsrs
Patrícia,
se o poeta não tivesse crises existenciais ele não poderia questionar a vida ou a falta dela.
Um super beijo, minha flor.
Martini,
Presente divino é receber visitas como a sua aqui no meu espaço! Volte sempre!
Beijo
Wal, é porque tudo é uma eterna sintonia. Tudo. Eu seria menos sem você, acredite.
Um beijo
Renata,
fui lá no teu cantinho. Que graça, que doce! =)
No nosso bolso cabe tudo, cabe o mundo que a gente inventa!
Um beijo
beijim.... minha mais comigo mesma
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