Senti uma saudade do que ainda nem veio
E o disco arranhado na vitrola teimava um acorde só.
A vovó fazendo um bolo, o avental sujo de farinha
O cheirinho de fermento e ovo batido vindos da cozinha.
O cheirinho do café que nem tomo ainda
Um sentimento bom dentro do meu peito ilhado.
Uma chuva fininha caindo devagar, sem pressa
E um mormaço que, sem dúvidas, me deixará gripada.
Dalva de Oliveira tocando ao fundo
E a cadelinha, ainda filhote, discutia com gatos em muros altos.
O vovô chupando um pirulito que a netinha deu encondida
E ajeitando o jornal em camadas perfeitas.
Um corredor que traduzia intensidade
E uma saudade que bate num peito só.
E o disco arranhado na vitrola teimava um acorde só.
A vovó fazendo um bolo, o avental sujo de farinha
O cheirinho de fermento e ovo batido vindos da cozinha.
O cheirinho do café que nem tomo ainda
Um sentimento bom dentro do meu peito ilhado.
Uma chuva fininha caindo devagar, sem pressa
E um mormaço que, sem dúvidas, me deixará gripada.
Dalva de Oliveira tocando ao fundo
E a cadelinha, ainda filhote, discutia com gatos em muros altos.
O vovô chupando um pirulito que a netinha deu encondida
E ajeitando o jornal em camadas perfeitas.
Um corredor que traduzia intensidade
E uma saudade que bate num peito só.
Carolina Morais
3 comentários:
que lista de coisa boa!
Nossa, esse fez bater a nostalgia fundo. Quanto sentimento!
Beijo.
Carol
A nostalgia bem docomentada, ao correr do poema de Carolina Morais.
A tua opção prima por ser sumarenta.
Beijos
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