Oratório
Carolina Morais
Banha a alma
Com benta água
Turva o pecado
Entre os mofos
Da madeira
Sacristia infundada
A cruz elevada ao fim
Traças que hão de comê-la
No eterno pesar de duras penas
Negras
Raio discreto
Surge do vitral incompleto
Peças do passado
Condene a batina
Enfim
Luz sombria
Guarda ave-marias
Robustas e opacas
No gesso que um dia
Rachará levemente
No
Eterno
De
ti
3 comentários:
Lindo amor, você como poeta é uma ótima atriz, uhehueuheuhe. Uma verdadeira artista você, te admiro demais.
Te amo também.
Obrigada, meu amor! É muito bom estar com você e receber esse seu apoio! Eu te Amo! ;@
Amiga Carol volta e meia, olha eu aqui novamente, passando para agradecer sua atenção, gentileza e amizade. Acredito que a verdadeira amizade nunca se desgasta, portanto assim quanto mais se dá mais se tem. Aproveito para compartilhar com você de Esmeralda Ferreira Ribeiro;
“ Força de viver...
Grita ao mundo
a tua alegria,
a tua generosidade,
a tua disponibilidade,
a tua força de amar.
E daí,
a tua confiança,
a tua esperança,
a tua disposição de lutar.
Diz-lhe
que vale a pena viver,
que a grandeza está no ser,
e é preciso acreditar
que a vida é causa maior.
E assim,
o efêmero vai passar,
mas o que fizeres de perene
jamais se pode perder,
é autêntico valor.”
Obrigado por sua visita, a casa é nossa, volte sempre! Também de todo coração votos de um excelente e animado fim de semana. Paz, saúde, proteção, prosperidade e muitas bênçãos. Fique com Deus, um forte e fraterno abraço. Brilhe sempre!!!
Valdemir Reis
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