quinta-feira, 4 de junho de 2009

Alento de quimera

Carolina Morais






Quiuí maduro
Suco amargo
Na boca do menino
Que chora
Já moço

-Mãe, quero ter
Colo teu.
Esquece! alent´ele
Sou forte
Sobreviverei

Fuga inútil
O berço quebrado
Madeira-de-lei
Brasil afortunado
E por tudo ele
Quer
Brado.

Desilusão do pequeno
Um dia pensou
Ser grande
Ser alguém
Sobra para ele
Sobriedade, talvez

-Não (,) desisto
Fortuito desejo
Vitória distante
Quimera de militante
Perdida no vazio
Da luta dos que um dia
Amaram
por simplesmente
Amar



Um comentário:

Valdemir Reis disse...

Olá amiga Carol é sempre uma grande satisfação voltar aqui, registro minha gratidão por sua amizade, atenção e gentileza, obrigado mesmo de coração por sua visita e comentário, tudo isto nos fortalece e aproxima. A casa é nossa volte sempre. Saiba que admiro muito o seu trabalho. Realizado sempre com muita Inteligência e excelente qualidade, parabéns pelo belissimo poema, sensível, meu reconhecimento e votos de muito sucesso e brilho.
Quero compartilhar com você o poema abaixo do nosso imortal Vinícius de Moraes:
“Certas palavras podem dizer muitas coisas;
Certos olhares podem valer mais do que mil palavras;
Certos momentos nos fazem esquecer que existe um mundo lá fora;
Certos gestos, parecem sinais guiando-nos pelo caminho;
Certos toques parecem estremecer todo nosso coração;
Certos detalhes nos dão certeza de que existem pessoas especiais,
Assim como você que deixarão belas lembranças para todo o sempre. Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.”
Desejo uma semana repleta de grandes realizações e alegrias extensivo aos familiares. Forte abraço, paz, luz, saúde, prosperidade e muitas bênçãos. Fique com Deus. Felicidades.
Valdemir Reis