
Só
Carolina Morais
Apalpar o que se t(r)oca
Com a alma de menino
Doce, perdido
No vão de idéias tolas
Infinito de luz
Memória machucada pelo tempo
Há de vir perfumar
O ambiente carente de pensamentos
Felizes...
Canções de amores perdidos
Loucura andarilha em plasma-cor
Ventos gélidos percorrem
A novíssima derme
De poros dilatados
Pêlos em riste
Eriçados
Choram pelo bafo escuro
Não há a falta
Comedida
Não há o excesso
Profundo
Não há proteção
Que não seja
Desigual
Da fogueira
Tem-se o pouco de claro
Um pouco de tudo
Que não é vivo
Perde-se agora (ou depois)
A esperança profunda
Em desconforto
E o menino anda
E o menino vive
E o menino se esconde
Só.
6 comentários:
Ola Carol belo blog, vou segui-lo e voltar mais vezes.
Um beijo de luz e boa semana
Isa
Obrigada Isa! Venha sempre!
a nice site.:)
thanks!
Amiga Carol é sempre com grande alegria que retorno para este importante espaço. Honrado e feliz. Quero agradecer sua amizade, atenção e gentileza. Muito obrigado! Parabenizo você pela harmonia e qualidade deste trabalho. Grande tema, ótima escolha, belissimo texto, uma preciosidade, relevante, gostei. Valeu ter passado aqui. “Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Cora Coralina. Encontrar-nos-emos sempre por aqui. Aguardo sua visita, passa lá! E volte sempre! Tenha um agradável e feliz fim de semana. Muita paz, brilho, proteção e sucesso. Tudo de bom, prosperidade... Fique com Deus. Forte e caloroso abraço.
Valdemir Reis
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