quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sobre "Sobre a Superficialidade Humana"

Querid@s,
Old Man in Sorrow (On the Threshold of Eternity), 1890, Vincent van Gogh
Nunca imaginei que uma postagem iria " render" tanto! Além dos comentários lindos de pessoas mais lindas ainda, recebi e-mails, recadinhos em redes sociais e até telefonemas!
Fiquei bastante feliz em ver o quanto essa postagem repercutiu e como fez diferença na vida de leitores. Expressei o que sentia, foi um desabafo. Foi gratificante ver que o desabafo, no final das contas não era apenas meu!

Meus amados, é assim mesmo. A gente só passa a entender o verdadeiro significado da vida após algum tempo (e eu confesso que ainda estou esperando pacientemente por esse dia, pois ainda não entendi nada sobre a danada!). Uma coisa é certa: não julgueis para não serdes julgado.  

[Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós. (Mateus, VII: 1-2)]

Essa tarefa é, de todo, extremamente difícil. Aprendi isso com a minha mãe e, toda vez que começo a julgar alguém, repito essa frase quase em voz alta para mim mesma e tento ficar bem calada. De todos os defeitos que vemos no outro, tenha certeza de que o pior deles está em nossos olhos, muitas vezes imundos!

Já me magoei muito por ver pessoas apontarem meus defeitos, em proporções colossais. Meus defeitos são os piores possíveis. Assim como os seus e os deles e delas. A verdade é que todos nós temos defeitos. A melhor das qualidades é saber como lidar com os defeitos que não vêm de você.

Mas, isso é tão batido.Não vale a pena escrever (ou ler) sobre defeitos. Ainda tenho muito o que aprender sobre tudo isso. Eu apenas gostaria de compartilhar minha alegria devido à repercussão da postagem.

E, um aviso: vou continuar escrevendo sobre um pouquinho de tudo, principalmente se eu quiser desabafar. Vocês são a minha melhor terapia e as pessoas mais verdadeiras. Meu diário com voz, que me responde, opina e briga quando preciso!

Um cheirinho e um polenguinho.
Carolina Morais

5 comentários:

Michele Pupo disse...

Viu só? Ainda existem pessoas maravilhosas no mundo. Eu não sou um poço de candura, mas também tenho coração. Deixemos os julgamentos para os profissionais da área. rs

Beijos Carol!

Anônimo disse...

Aqui vc fala sobre o que quiser, o espaço é seu. Por isso gosto dessa interação entre blogs. Muito bom encontrar pessoas sinceras e sensatas como vc, florzinha!

Beijo.

♪ Sil disse...

Desabafe, choreeeee, grite, esperneie, dê muitas gargalhadas, fale de tudo que quiser.
Eu vou estar aqui pra ouvir, e partilhar tudoooooooooooo!

Amooooooooo-te!

Beijo Carol!

Eduardo Porto disse...

A parte que eu mais gosto é o polenguinho. Mas isso claro é só depois de todo o resto.

te amo.

Ludmila Ferreira disse...

Sabe Carol acho lindo que você tenha descoberto uma forma de ver o mundo, mesmo que precisa-se mudar de ambiente e tudo mais, estou bem feliz por isso, mais vou te fazer um breve desabafo também.

O que fazer quando todos os dias de sua vida começam pesarosos, você olha em todas as direções e não sabe o que fazer?

Quando você procura seu chão diário e sabe que ele não estar por perto?
E quando voc não tem para onde correr ou mudar a direção?
Meu mundo por muitas vezes parece que vai desmoronar e o que me sustenta são esses relatos que você e outras pessoas postam por aqui.

Parece que estou fora de mim, e todas as manhas, acordo com a sensação de que meu dia morreu.

Não sei nada da minha vida e para ser sincera nem uma forma de vivê-la diferente.

Parabéns pelos textos. Como sempre você é magnífica naquilo que faz!

Lua