terça-feira, 30 de março de 2010

Para meu poeta

(para m.v)


[imagem do google]

Meu poeta
Vela meu sono
conforta minha alma
surge manso na noite calma

Diz palavras sãs
Ama amores vãos

Sente o peito que agora palpita
Felicidade imensa apavora

És o meu anjo na noite e no dia
Quero-te comigo
até o fim dos meus dias

Rasga um manto fino
Derrama inspiração
ao longe te vejo
e lá longe...
in
fi
ni
to 
surge como um poema
poeta 
sem
F I M


Carolina Morais

2 comentários:

Márcio Vandré disse...

Eu venho de um canto onde não há esplendor.
Eu surgi do escuro,
hoje vivo o claro.
Tu participas desta clarividência.
E que seja infinita, mesmo sabendo que a morte é destino certo.
Tenho por mim que a poesia continuará pairando pelo ar.
Outras pessoas a respirarão e de algum lugar, ficaremos felizes pela nossa eterna continuidade.
Um beijo!
Obrigado demais!
Gostei muito!

Carol Morais disse...

;*