segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Travesseiro

Ele fechou os olhos.
Encostou a cabeça pesada e velha no travesseiro, morada de ácaros e outros bichos.
Abriu a boca. Estava cansado e febril.
A chuva chutava sua janela. Devagar.
Tudo molhava em azul anil.
Seus sonhos dormiram junto de seus cães no quintal.
Era dia. Ainda.

Carolina Morais

5 comentários:

Michele Pupo disse...

Senti uma pitada de tristeza e nostalgia no sono inquieto deste personagem...

Anônimo disse...

Vc é muito fofa minha linda!!!
Desse travesseiro eu entendo rs.
Um feliz natal minha linda e que o ano que se aproxima vc possa realizar todos os seus sonhos e sem restrições para sorrir rs.
Felicidades minha querida.
Beijokas milllllll.

♪ Sil disse...

Aiiiiiiiiii Deus, tanta saudade senti daqui.

Carol, fiquei ausente uns dias devido a motivo de doença em familia.
Quando voltei e li seu comentário, choreiiiiiiii, choreiiiiiiiii...

Como sou grata a DEUS em tê-la em minha vida, no meu coração.
Amo tanto você, tanto, que acho que esse amor vem de vidas e vidas.
Te sinto como filha, como irmã, e sei que você é especial demais pra mim.
Vou ler tudooooooooo com calma, mas não poderia deixar de correr aqui e matar a saudade.

LUZ sempreeeeeeee Carol.

Amoooooooooooooooo você!

♪ Sil disse...

Lindaaaaaaaaaaaaaa!!

Meu email:

silvinha_hba@hotmail.com

Não tenho vc no orkut, o meu link tá no blog!

Amoooooooooo-te!!

Machado de Carlos disse...

O amor sempre procurará pela amada. Sem passar pelos sonhos de uma musa encantada não há como existir a poesia.
Quero agradecer-lhe sempre pela companhia que sempre engrandece a minha alma.
Quanto ao travesseiro, casa dos ácaros e o personagem febril, acho que ele deve ter escolhido. em pleno dia para viajar para mais além...
Beijos!...