domingo, 11 de abril de 2010

Recomeço

Raspando capa fina de sementes
O agora vira o eterno bem distante
Comigo? -Sonhos!
De tarde arranco verde caminhar
Asas pontiagudas
Anunciam: Recomeço!

Carolina Morais


[Cypresses, Vincent van Gogh, 1889]

9 comentários:

Breve Leonardo disse...

[possibilidades e impossibilidades, são meros termos, relativos, na palavra que nasce para ser poesia]

um imenso abraço, Carol

Leonardo B.

Anônimo disse...

Genial poema.

Beijo, bailarina!

Anônimo disse...

Eu digo sempre q recomeçar é sempre muito dolorido,exeto q ñ tenha ficado nada para ser resolvido.
Beijokas.
Eu ameiiiiiiiiiiiiiiiii

Eduardo Porto disse...

Você tem que colocar mais Van Gogh nos seus poemas. Lindos, claro.

Te amo.

Unknown disse...

Carol que delícia, me vi como uma heroína, numa manhã fria mas que promete sol por sua densa névoa, olhando o horizonte do coração, respirando fundo entre sorrisos de bocas fechadas, e dizendo: recomecço agora!
e vamos nessa menina no trem do agora!

Unknown disse...

Deixa te dizer, que com um atrasinho, postei a resposta sobre o animal selvagem pra vc e pra Betina. Vai lá minha nega que vc me fez pensar. Mas lê a resposta da Betina
bjão e boa semana
as comadres!

Márcio Vandré disse...

As asas pontiagudas não servem para outra coisa se não rasgar o céu.
De lá cairão as estrelas que abrilhantarão a noite.
Um belo texto, Carol! :)
Um beijo!

Fernanda Lym disse...

Carol Desmondier, minha amiga escritora, esse poema cabe perfeitamente no momento que vivo agora. Recomeço de mim. Te amo.

Ana Estelita disse...

CAROL, VOCÊ ESCREVE DIVINAMENTE BEM. PARECE QUE QUANDO ESCREVE VAI FLUTUANDO NAS NUVENS. BEIJÃO TE AMO MUITO